POLÍTICA

Erros humanos causaram confusões que geraram boatos no 1º turno de 2022

Maior parte do conteúdo desinformativo que circulou no primeiro turno das Eleições 2022 foi gerado por erros humanos

1- Erro na identificação em Manaus (AM)

Em vídeo uma eleitora alega que outra pessoa teria votado em seu lugar porque, no caderno de votação, havia o carimbo de uma digital. O erro aconteceu porque uma pessoa analfabeta errou o local onde deveria colocar o dedo. A eleitora foi buscada em casa por servidores da Justiça Eleitoral e pôde votar em seguida.

2- Erro de mesários no Rio de Janeiro

Circulou o vídeo de um eleitor de Queimados (RJ) que disse ter sido impedido de votar porque o mesário, por engano, já tinha digitado o número de seu título de eleitor no momento em que outra pessoa votou. Em Realengo (RJ), o mesmo aconteceu com uma mulher, mas foi possível reverter o engano ao se identificar a pessoa que votou em seu lugar.

3- Confusão na fila em Barra do Piraí (RJ)

Uma adolescente de 16 não pôde votar em Barra do Piraí (RJ) porque outra pessoa passou à sua frente após a urna eletrônica ter sido liberada com o seu título de eleitor. Ela recebeu o termo "comparecimento sem voto".

4- Travamento de urna em Petrópolis (RJ)

Uma urna eletrônica travou em Petrópolis (RJ) e teve que ser substituída após a constatação da falha técnica. O eleitor que denunciou o ocorrido, e que filmou o seu voto, -- o que é ilegal -- não quis votar depois que a urna foi substituída.

5- Alegação de fraude sem comprovação no Pará

Em vídeo, duas mulheres alegaram que a urna eletrônica não lhes deu a possibilidade de votar para presidente da República. O promotor da Justiça Eleitoral local compareceu à escola e constatou que todas as urnas estavam operando normalmente, observando que nenhum outro eleitor relatou problemas semelhante.

6- Intervalo para conferir voto na urna não é fraude

As alegações de que houve fraude na eleição nas cidades de Américo Brasiliense e Araraquara, ambas em São Paulo são infundadas e baseadas apenas no fato de que, desconhecendo o período de um segundo para a conferência do voto que a urna cumpre antes do processamento da escolha do eleitor, eleitores tiveram que pressionar a tecla "Confirma" por três vezes.

7- Desinformação sobre o transporte das urnas eletrônicas

Cada Tribunal Regional Eleitoral (TRE) tem seu protocolo próprio para o transporte das urnas eletrônicas até os locais de votação. No Rio de Janeiro, por exemplo, esse transporte pode ser feito por táxis a serviço da Justiça Eleitoral, escoltados por viatura da Polícia Militar. No Mato Grosso do Sul, por outro lado, cada presidente de seção é responsável por apanhar a urna no TRE e levá-la até o local de votação. E isso pode ocorrer, inclusive, por meio de carros de aplicativo.


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