INVASÃO

Intervenção federal em Brasília é decretada pelo presidente Lula

Na tarde deste domingo (8) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em visita às vítimas das chuvas ocorrida na cidade Araraquara, interior de São Paulo, reuniu imprensa para divulgar o decreto de intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. O objetivo é retomar o controle da segurança pública depois da invasão de Bolsonaristas aos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).

O decreto vai vigorar até 31 de janeiro. Com a intervenção, os órgãos de segurança pública do Distrito Federal ficam sob responsabilidade do secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Garcia Cappelli, nomeado como interventor, subordinado a Lula.

Ainda nesta tarde, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu por meio de videoconferência com os ministros da Defesa, José Mucio Monteiro, da Justiça, Flávio Dino e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Na reunião foi discutido sobre a invasão nas sedes dos três poderes e dar início a ações para o restabelecimento do estado democrático de direito. Uma das ações já divulgada é a retenção dos ônibus que levaram Bolsonaristas à Brasília (DF).

Segundo informações da imprensa nacional, vários países se manifestaram, em nota, onde lamentam as ações dos Bolsonaristas e afirmam o apoio ao presidente eleito.  A Embaixada dos Estados Unidos em Brasília pediu para cidadãos americanos evitarem a área da Praça dos Três Poderes devido à insurreição promovida por Bolsonaristas radicais.

 "A imprensa e a polícia relatam que um protesto antidemocrático se tornou violento e está ocupando áreas centrais de Brasília, incluindo o Congresso Nacional e áreas nos arredores da Praça dos Três Poderes", disse a sede diplomática no Twitter.

"As forças policiais brasileiras estão respondendo. Alertamos os cidadãos dos EUA para que evitem a área até novo aviso", acrescentou. A imprensa brasileira compara a invasão deste domingo à insurreição de apoiadores de Donald Trump no Capitólio em 6 de janeiro de 2021. (ANSA).

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