Taxa de desemprego recua em oito unidades da Federação

Santa Catarina mantém taxa de 3,5%, uma das menores do país.

taxa de desocupação do país no segundo trimestre de 2023 foi de 8,0%, caindo 0,8 ponto percentual (p.p.) ante o primeiro trimestre deste ano (8,8%) e 1,3 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (9,3%).

Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação diminuiu em quatro das cinco grandes regiões, mantendo-se estável no Sul. Também houve redução em oito das 27 Unidades da Federação, enquanto as outras 19 ficaram estáveis. O Nordeste permaneceu com a maior taxa (11,3%), e o Sul, com a menor (4,7%).

As maiores taxas de desocupação foram de Pernambuco (14,2%), Bahia (13,4%) e Amapá (12,4%), e as menores, de Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3,0%) e Santa Catarina (3,5%).

A taxa de desocupação por sexo foi de 6,9% para os homens e 9,6% para as mulheres  no segundo trimestre de 2023. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional (8,0%) para os brancos (6,3%) e
acima para os pretos (10,0%) e pardos (9,3%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (13,6%) foi maior que as taxas dos demais níveis de instrução analisados.   

Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 8,3%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,8%).

No segundo trimestre de 2023, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 17,8%. O Piauí (39,7%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (31,1%) e Bahia (30,9%). As menores taxas de subutilização ficaram com Rondônia (6,3%), Santa Catarina (6,3%), e Mato Grosso (7,6%).      

número de desalentados no segundo trimestre de 2023 foi de 3,7 milhões de pessoas. O maior número estava no Nordeste (2,3 milhões de desalentados).

percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no segundo tri de 2023 foi de 3,3%.

O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,7%. O Nordeste (59,1%) e o Norte (58,4%) registraram patamares inferiores aos das demais regiões.

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,5%. Os maiores percentuais eram de Rondônia (37,8%), Amazonas (32,3%) e Amapá (31,7%) e os menores, do Distrito Federal (19,9%), Tocantins (20,7%) e Goiás (21,7%).

taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,2% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (58,7%), Maranhão (57,0%) e Amazonas (56,8%) e as menores, com Santa Catarina (26,6%), Distrito Federal (31,2%) e São Paulo (31,6%). 

No segundo trimestre de 2023, havia 2,04 milhões de pessoas que estavam procurando trabalho por dois anos ou mais. Esse contingente caiu 31,7% frente ao segundo trimestre de 2022, quando havia 2,985 milhões de pessoas nessa faixa. Já em relação ao segundo trimestre de 2012 (primeiro ano da série histórica), o total de pessoas buscando trabalho por dois anos ou mais cresceu 34,2%.     

rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.921, ficando estável frente ao primeiro trimestre de 2023 (R$ 2.923) e crescendo frente ao mesmo trimestre de 2022 (R$ 2.750). Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, o Norte (R$ 2.316) teve crescimento no rendimento, enquanto as demais regiões ficaram estáveis. Já em relação ao segundo trimestre de 2022, houve expansão em todas as regiões.   

Taxa de desocupação cai em 8 UFs e fica estável nas outras 19 

Frente ao primeiro trimestre deste ano, a taxa de desocupação caiu em oito Unidades da Federação e ficou estável nas demais UFs. Destacam-se o Distrito Federal, que saiu de 12,0% para 8,7%, e o Rio Grande do Norte, que passou de 12,1% para 10,2%. 

Taxa de desocupação, por UF, frente ao trimestre anterior (%) -2° trimestre de 2023

UF1T 20232T 2023situação
Pernambuco14,114,2
Bahia14,413,4
Amapá12,212,4
Rio de Janeiro11,611,3
Paraíba11,110,4
Sergipe11,910,3
Amazonas10,59,7
Piauí11,19,7
Alagoas10,69,7
Acre9,89,3
Tocantins6,96,5
Espírito Santo7,06,4
Goiás6,76,2
Rio Grande do Sul5,45,3
Roraima6,85,1
Paraná5,44,9
Mato Grosso do Sul4,84,1
Santa Catarina3,83,5
Rondônia3,22,4
São Paulo8,57,8
Brasil8,88,0
Ceará9,68,6
Minas Gerais6,85,8
Maranhão9,98,8
Pará9,88,6
Mato Grosso4,53,0
Rio Grande do Norte12,110,2
Distrito Federal12,08,7


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