Levantamento da Fiesc mostra situação de 22 rodovias estaduais

A situação das rodovias estaduais do Oeste e Extremo-Oeste catarinense foi tema de estudo da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). Os resultados do levantamento foram apresentados em reunião na tarde de quarta-feira (06). As 22 rodovias analisadas pela Federação totalizam 878 quilômetros. A íntegra da análise está disponível aqui.

As rodovias da região são importantes, principalmente, para escoamento da produção agropecuária do oeste catarinense e transporte de animais tanto para outras regiões quanto para exportação, por meio dos portos. O engenheiro Ricardo Saporiti, consultor da Fiesc que apresentou o estudo, trouxe fotos das rodovias e salientou que a manutenção e conservação das rodovias sejam incluídas nos planos de governo.

O presidente da Fiesc, Mauro César de Aguiar, destacou que os investimentos em rodovias devem ser prioridades. "A gente sabe que hoje fazer investimento em projetos ferroviários é importante, mas é prioridade colocar investimentos rodoviários na manutenção e recuperação das nossas rodovias. Essa é a prioridade no curto prazo. Ferrovia é um sonho, uma necessidade, mas a prioridade é as rodovias, utilizada para deslocamento da população e insumos". Aguiar reconheceu, entretanto, os investimentos realizados pelo governo.

Entre os trechos considerados mais críticos pelo estudo estão as SCs: 283 (Mondaí-Palmitos, Arvoredo-Seara e Seara-Arabutã); 155 (Xanxerê-Xavantina, Bom Jesus-Abelardo Luz), 480 (Xanxerê-Bom Jesus); 482 (Galvão-Coronel Martins); 305 (São Lourenço do Oeste-Campo Erê); 161 (Anchieta SC-305 a Serra do Sul, na divisa com a BR-280, no Paraná); 492 (Maravilha-Santa Terezinha do Progresso); 496 (Tunápolis-Beato Roque/trecho em processo de implantação); 163 (Iporã do Oeste-Itapiranga) e 350 (Abelardo Luz-Passos Maia/implantação prevista, mas ainda não iniciada).

O secretário adjunto da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Alexandre Martins, apresentou as ações do governo para a recuperação das rodovias estaduais, incluindo duplicação, restauração, travessias urbanas, tratamento de pontos críticos, levantamento visual contínuo, contratação de conserva, intervenção funcional, sinalizações, obras especiais e contenções. Segundo o secretário, 23 obras estão em andamento ou em licitação para pavimentação de 400 quilômetros de rodovias estaduais não asfaltadas.