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Secretaria da Aquicultura e Pesca propõe crédito de tainha
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- Tiago Bolan Frigo, secretário de Aquicultura e Pesca de Santa Catarina, em visita ao Departamento -
Uma solução eficiente e alinhada às práticas ambientais, sociais e de governança é a proposta de Santa Catarina para viabilizar de maneira permanente a pesca da tainha. Na tarde de terça-feira (18/04), o secretário de Aquicultura e Pesca de Santa Catarina, Tiago Bolan Frigo, esteve no laboratório de reprodução de tainha do Departamento de Aquicultura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) verificando a atual produção e prospectando a viabilidade da produção em larga escala de alevinos da espécie.
“Na semana passada nós estivemos em Brasília, junto com o governador Jorginho Mello e com o Fórum Parlamentar Catarinense, discutindo a questão das cotas da tainha e neste encontro com o ministro ele se comprometeu em criar um grupo com os técnicos para discutir a cota também para 2024”, ressalta o secretário Tiago Frigo.
A intenção é fazer uma compensação das cotas pescadas, trazendo viabilidade social, ambiental e econômica a toda a cadeia produtiva. Neste ano, a cota de captura definida foi de 460 toneladas para a modalidade artesanal de emalhe anilhado, aproximadamente 50% do valor total definido em 2022. Para a modalidade de cerco/traineira (industrial) a cota passou de 600 toneladas em 2022, para zero em 2023.
Com a possibilidade do repovoamento, a Secretaria de Aquicultura e Pesca pretende formalizar a proposta para a discussão da compensação das cotas de tainha já em 2024. Alternativa é a criação de um fundo para viabilizar o repovoamento da espécie e a sequência da atividade.
AquaVitae 2023
Nesta semana, o Departamento de Aquicultura da UFSC, ocorre o “AquaVitae 2023 Annual Meeting: Results and Synergies”. O projeto foi montado com recursos do Horizon 2020, programa de financiamento de pesquisa e inovação da União Europeia, para trabalhar com espécies de baixo nível trófico (macroalgas, moluscos, ostras, mexilhão, pepino e ouriço do mar) e cultivo multitrófico (envolvendo mais uma espécie).
“Um evento como este é importante para que as pessoas compreendam com funciona a ciência no Brasil com relação à produção de ostras, peixes, camarões”, destaca o biólogo do laboratório, João Paulo Ramos Ferreira.
Desde 2019, a UFSC participa com três subprojetos: cultivo de macroalgas, cultivo multiftrófico e nutrição de camarão. Os estudos receberam um aporte de €154 mil do Horizon 2020 e, além das pesquisas, montou uma unidade piloto para demonstrar a viabilidade comercial dos resultados.
Representantes da Secretaria de Aquicultura e Pesca e da Secretaria de Articulação Internacional estiveram presentes no evento, que contou com pesquisadores de doze países: Noruega, Brasil, Dinamarca, Suécia, Alemanha, França, Espanha, Portugal, África do Sul, Namíbia, Irlanda e Islândia. Também estiveram presentes pesquisadores das Ilhas Faroé, território da Dinamarca.
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