Negócios

Libra, a criptomoeda do Facebook


O Facebook juntou-se com outras companhias num consórcio para lançar sua própria criptomoeda, que se chamará Libra, e começa a circular no ano que vem. De acordo com informações do portal de notícias Meio, diferente da bitcoin, a criptomoeda não vai flutuar livremente, será lastreada por títulos nacionais de países com economias fortes. O público-alvo seria as muitas pessoas no mundo que, morando em terras estrangeiras, remetem para suas famílias no país de origem algum dinheiro todo mês. Hoje, pagam taxas altas de transferência e, comumente, avisam por WhatsApp aos familiares. Com Libras, a transferência pode ser feita direta pelo app de mensagens, sem taxas. Libras, portanto, não precisam ser convertidas. Podem ser usadas para pagamentos de serviços.

Em 2016, só este dinheiro transferido por gente pobre em todo o mundo somou quase meio trilhão de dólares. De acordo com a rede social, de seus 2,4 bilhões de usuários, 1,7 bilhão não tem acesso a contas bancárias. A carteira virtual em Libras se torna muito prática. Se juntam ao consórcio, neste lançamento, Uber e Lyft, PayPal e eBay, o site de leilões virtuais, Spotify, assim como Visa e MasterCard.

A sede do consórcio será em Genebra, na Suíça. Se der certo e a moeda virtual se popularizar, a facilidade e baixo custo do fluxo pode torná-la a substituta ideal para o dólar no mercado internacional.

O portal Meio compilou ainda a repercussão internacional da notícia, já que perante o anúncio, ligou-se o alerta vermelho em todo o mundo. A deputada americana Maxine Waters, presidente da Comissão de Assuntos Financeiros da Câmara, pediu que o Facebook interrompesse o desenvolvimento até que o Congresso consiga compreender do que se trata. O ministro francês da Fazenda, Bruno Le Maire, foi ainda mais veemente. "Não acontecerá de Libra se tornar uma moeda soberana." O deputado europeu Markus Ferber, da Alemanha, seguiu no mesmo tom. "Não podemos permitir que corporações multinacionais como o Facebook operem num nirvana regulatório quando apresentam moedas virtuais." O Grupo dos Sete, que reúne os presidentes de Banco Central de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, está trabalhando num relatório urgente sobre o assunto.

Informações do Portal Noticias do Meio


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