Turismo SC

Edição impressa: Os desafios do turismo em tempos de pandemia

Levantamento mostra que setor só deverá voltar ao patamar pré-Pandemia em 2022

O setor do Turismo, assim como o da Economia Criativa, só deve voltar a ter patamares de faturamento como os que haviam antes da pandemia em 2022. É isso o que aponta o mais recente estudo Perspectiva de vacinação e retorno das micro e pequenas empresas, do Sebrae. De acordo com o relatório, mesmo que 100% da população já tenha sido vacinada até dezembro desse ano, as empresas do segmento de viagens só devem ter rendimentos comparáveis aos de 2019 a partir do início do ano que vem.

Ainda de acordo com o relatório, as primeiras empresas a perceberem sua recuperação serão os negócios que atuam principalmente nos setores relativamente menos atingidos pela crise e que teriam uma reação mais rápida ao contexto de vacinação da população, como Comércio de alimentos, Logística, Negócios Pet, Oficinas e Peças, Construção, Indústria de Base Tecnológica, Educação, Saúde e Bem-estar e Serviços Empresariais.

Outros setores da economia, pelas suas particularidades, retornariam ao estágio verificado antes do início da pandemia por volta de novembro deste ano, quando 100% das pessoas com mais de 25 anos estariam imunizadas. É o caso dos segmentos de Bares e Restaurantes, Artesanato e Moda.

Percepção dos empresários

Todas essas estimativas estão ancoradas nos números da pandemia, da vacinação pelo país e na percepção do empresariado, que tem mostrado preocupação com o ritmo do processo de imunização pelo País.

De acordo com o levantamento, até 9,5 milhões de pequenos negócios (o que corresponde a cerca de 54% do universo de microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas) deverão retomar o nível de atividade equivalente ao registrado antes da pandemia até próximo dia 10 de outubro, data estimada para que metade da população brasileira esteja vacinada com duas doses ou com doses do imunizante da Janssen, que é de dose única.

Na edição anterior do mesmo estudo, realizada em maio, essa data era estimada para 1º de setembro. O estudo é feito a partir do cruzamento de dados da Fiocruz, do cronograma de vacinação do Ministério da Saúde e de dados de pesquisas do Sebrae em parceria com a FGV.

O presidente do Sebrae, Carlos Meles, destaca que o Sebrae tem acompanhado, cuidadosamente, o nível de vacinação da população, pois a imunização é o único meio capaz de devolver a economia ao eixo da normalidade. "A última pesquisa sobre o impacto da pandemia que fizemos, junto com a Fundação Getúlio Vargas, deixou explícito que apenas a abertura das empresas e a diminuição das restrições não são suficientes para recuperar o faturamento. Sem vacinação, não há retomada", pontua Melles.

"Já estamos na terceira edição do estudo que correlaciona a vacinação e a atividade econômica e, infelizmente, verificamos que a campanha de imunização não tem acompanhado a necessidade de retomada dos pequenos negócios. O resultado é que tivemos de adiar mais uma vez a expectativa", complementa o presidente. (Com informações do portal Panrotas)

Perdas no turismo brasileiro chegam aos R$ 50 bilhões. Mas existem aspectos positivos

Dentro do Brasil, um estudo realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), apontou que o turismo brasileiro perdeu mais de R$ 50 bilhões.

Quando o isolamento social nas cidades brasileiras se tornou mais flexível foi possível analisar um crescimento do turismo nacional e uma tendência se tornou clara: as pessoas estão viajando mais pelo Brasil. Ou seja, existem aspectos positivos mesmo em meio às dificuldades causadas pela pandemia de Covid-19.

Algumas justificativas para esta mudança de comportamento podem ser o Dólar alto, aliado ao fato de que os brasileiros não podem entrar em vários países do mundo há mais de um ano.

Desta forma, os brasileiros têm se habituado a buscar destinos nacionais e pode ser uma tendência que veio para ficar. Isto porque um levantamento do Booking.com apontou que 55% das pessoas pretendem conhecer um destino novo na região em que moram.

Ações por um turismo seguro alcançam também São Francisco do Sul com o selo Safe Travels

Após esforços da Prefeitura Municipal, por intermédio da Secretaria de Turismo, São Francisco do Sul agora faz parte de um seleto grupo de aproximadamente 40 cidades no país e 300 no mundo, que possuem o Selo Internacional "Safe Travels" (Viagens Seguras) concedido pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC - World Travel & Tourism Council).

O selo é concedido a destinos e empresas do setor turístico que adotaram e estão cumprindo efetivamente os protocolos padronizados globais de saúde e higiene, elaborado pela WTTC seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"O selo 'Safe Travels' reforça a confiança entre o turista e o destino, pois garante que a cidade cumpre os protocolos de saúde e higiene com relação à pandemia. Somos a 7° cidade catarinense a conquistar essa certificação, fruto de grande trabalho desta gestão e temos certeza que isto auxiliará na retomada do Turismo na cidade." Destaca o Secretário de Turismo, Hercilio Correa da Silva Netto.

Mudança de Paradigma

Com o "novo normal" veio uma nova maneira de se fazer turismo. Empresas têm se adaptado a pensar na saúde de seus clientes e têm criado passeios pensados e projetados de acordo com os protocolos de segurança. São Francisco sai na frente quando pensando no novo modelo de turismo.


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