Não basta lembrar: é preciso agir pela igualdade

Hoje celebramos o Dia da Consciência Negra, na verdade a semana inteira ocorre intervenções em diversos espaços para se ouvir, e o Brasil é convidado a olhar para sua própria história e para a realidade que ainda marca a vida de milhões de pessoas negras no país.

Apesar de representarem a maioria da população brasileira, os negros seguem enfrentando desigualdades profundas: maiores índices de desemprego, menor acesso à educação de qualidade, salários mais baixos, além de serem as principais vítimas da violência e do racismo estrutural.

A cada nova pesquisa, fica evidente que o preconceito não é um problema individual, mas social. Ele se manifesta nas oportunidades negadas, no tratamento desigual, nas suspeitas automáticas, nas ofensas veladas e nos silêncios que também ferem. A realidade aponta que ainda há barreiras no mercado de trabalho, na política, na representatividade, na mobilidade urbana, na saúde e até no cotidiano de quem apenas tenta exercer sua cidadania.

Refletir sobre isso é fundamental, mas não basta. Cada pessoa tem um papel na construção de um país mais justo. Ouvir mais, julgar menos, apoiar iniciativas de inclusão, promover respeito, denunciar casos de discriminação, valorizar a cultura negra, ampliar debates em escolas, empresas e comunidades — pequenas atitudes que, somadas, podem romper ciclos históricos.

A Semana da Consciência Negra não é sobre dividir, mas sobre reconhecer. Não se trata de olhar para o passado com culpa, e sim para o presente com responsabilidade. É sobre construir um Brasil onde todos tenham as mesmas oportunidades, onde a cor da pele não determine o futuro e onde igualdade não seja apenas uma palavra, mas uma prática diária.

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