Terminal Portuário Santa Catarina é pioneiro em programas socioambientais para comunidades indígenas em São Francisco do Sul

O Terminal Portuário de Santa Catarina iniciou a construção de 14 unidades residenciais em duas comunidades indígenas de São Francisco do Sul, quatro na aldeia Yvijo, no bairro Reta, e dez na Yvia Yvate, no Morro Alto, bairro Laranjeiras. As casas serão entregues em até 6 meses e vão proporcionar condições adequadas de moradia, contribuindo para transformar a vida de famílias carentes da comunidade.

O TESC é a primeira empresa de São Francisco do Sul a realizar programas socioambientais para comunidades indígenas do município. As moradias fazem parte do Plano Básico Ambiental do Componente Indígena (PBACI), desenvolvido pelo terminal em conjunto com as lideranças indígenas nas áreas de saúde, educação, cultura, moradia e proteção territorial. Este conjunto de medidas e programas ambientais e sociais integra processos de licenciamento de grandes obras.
Os projetos das casas foram iniciados em 2024 e validados junto à Funai antes do início da construção. Cada unidade, de alvenaria é erguida no sistema pré-moldado e tem 50 m2. A escolha das famílias beneficiadas nas duas aldeias foi feita pelos caciques. O PBACI tem prazo de execução de cinco anos e será concluído pelo TESC em janeiro de 2027.
“Ser a primeira empresa francisquense a desenvolver soluções para o Plano Básico Ambiental do Componente Indígena reforça o compromisso do TESC com uma atuação responsável, ética e alinhada às melhores práticas socioambientais do segmento portuário. Construímos estas soluções em diálogo com as comunidades, respeitando sua cultura, suas lideranças e contribuindo de forma concreta para a melhoria da qualidade de vida nos territórios onde atuamos”, afirma o CEO do TESC, Fabio Mota.

Infraestrutura, leitura e apoio à atividade agrícola
O Plano executado pelo TESC é bem amplo, incluindo o incentivo à leitura, construção de escolas, salas de reuniões e casas de reza, apoio à atividade agrícola e capacitação em meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão).
Para executar todas as ações, o terminal conta com o apoio de uma equipe multidisciplinar que inclui profissionais de biologia, antropologia e engenharia. Os programas de capacitação beneficiam 31 bolsistas, sendo 12 na aldeia da Reta e 19 no Morro Alto.
“Esse apoio do TESC é muito importante para a aldeia, pois melhora a nossa infraestrutura e ajuda na capacitação”, garante Jovani Gonçalves Karaí, professor na aldeia Yvyjo, no bairro Reta, onde vivem cerca de oitenta pessoas. Nesta aldeia o TESC ergueu a escola de ensino fundamental, a casa de reza e a sala de reuniões, além de ter patrocinado a formação de aldeões nas práticas agrícolas e na meliponicultura.
Esta mesma formação, e mais uma casa da literatura e um galinheiro beneficiaram os indígenas da aldeia Yvia Yvate, no Morro Alto. Com 160 moradores, a comunidade é grata ao TESC. “Todo esse apoio vem fortalecer a vida na aldeia”, garante a coordenadora pedagógica Nailsa da Silva Iwai, filha do cacique Ronaldo da Silva.

Sobre o TESC
Em 2026 o Terminal Santa Catarina completa 30 anos de operação no complexo portuário de São Francisco do Sul. O TESC é especializado em operação de produtos siderúrgicos, granéis sólidos, carga geral e carga de projeto, embarcando e desembarcando cargas de todas as partes do mundo.
Conta com canal de acesso, bacia de evolução e berços de atracação, com capacidade para até três navios. Seus serviços incluem operação portuária, armazenagem, nacionalização e operação de distribuição da carga. Tem armazém geral, recinto especial para despacho aduaneiro de exportação e área alfandegada.
O TESC foi premiado com o Selo Diamante de Sustentabilidade 2025, concedido pelo Ministério de Portos e Aeroportos, durante a COP-30. A categoria Diamante é o mais alto nível de reconhecimento do programa e destaca empresas do setor de transportes que apresentam práticas consolidadas e integradas de ESG, alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).