Audiência pública em Joinville discute terrenos de marinha

  • Sabrina de Seibel - Câmara de Vereadores de Joinville

A medida reconhece a União como proprietária desses imóveis e seus atuais ocupantes serão notificados a regularizarem a situação, além de pagarem taxas para a União referentes ao uso desses imóveis. Em São Francisco do Sul são 379 famílias cadastradas que lutam para extinção da taxa cobrada pelo governo federal.

Membros da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa estiveram na Câmara de Vereadores de Joinville para discutir sobre terras de marinha com moradores, vereadores e sociedade civil organizada. A audiência foi presidia pelo deputado estadual João Amin (PP). Vereador de Araquari Fabiano Garcia e seu pai ex-prefeito Francisco Garcia junto com o ex-prefeito Clenilton Pereira também estavam presente na audiência pública.

O objetivo da audiência pública é dar andamento a discussão sobre a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC, em tramitação no Senado desde 2007, que estabelece a cobrança de uma taxa de ocupação de terrenos de marinha para moradores que possuem edificações em regiões à beira mar e nas margens dos rios que sofrem influência das marés, até uma distância de 33 metros para a parte de terra.

A discussão vem ocorrendo em Florianópolis, onde mais de 30 mil moradores sofrem com a cobrança das taxas de ocupação. Na capital os moradores criticaram métodos e prazos da SPU em Santa Catarina, responsável pelas demarcações.

O deputado federal Esperidião Amin (PP), presidente da Comissão Especial da Proposta de Emenda à Constituição Nº 39, de 2011, proponente à extinção dos terrenos de marinha estava presente e classifica a reunião importante para o avanço nas discussões para que se consiga a extinção dos terrenos de marinha. 

Para deputado Darci de Matos (PSD) a cobrança é absurda. "Pagamos as taxas e não recebemos nenhuma benfeitoria por intermédio da SPU".

A demarcação das terras de marinha foi iniciada pela SPU-SC em 2005. O objetivo é localizar os imóveis com área constituída de faixa de 33 metros, a contar da linha preamar-média (LPM) de 1831 para dentro da terra, nas áreas banhadas por águas sujeitas à maré, conforme o artigo 2º do Decreto-Lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946. Todo o trabalho é regulado também por uma Orientação Normativa de 2003, do Ministério do Planejamento.

Moradores nestes terrenos têm a obrigação de pagar uma taxa anual ao Governo Federal pelo direito de ocupação. Em Joinville há mais de 6 mil famílias que podem ser beneficiadas com a suspensão da taxa.

 

 

 

 

Outono começa hoje (20) com enfraquecimento do El Niño Anterior

Outono começa hoje (20) com enfraquecimento do El Niño

Nível do mar subiu mais nos últimos cem anos que nos três milênios anteriores Próximo

Nível do mar subiu mais nos últimos cem anos que nos três milênios anteriores

Deixe seu comentário