Regulamentação da reforma tributária tem texto aprovado
A Câmara dos Deputados concluiu, nesta quarta-feira, 30, a votação do projeto que regulamenta a reforma tributária. Sendo a segunda proposta que trata sobre o tema, o texto cria regras para a gestão e a cobrança do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). O texto segue agora para análise do Senado Federal e, caso passe por alterações, terá que ser novamente avaliado pela Câmara antes de ser promulgado. O Comitê Gestor do IBS (CG-IBS) será formado por representantes de estados, municípios e do Distrito Federal, sendo responsável por operações administrativas do IBS, que substituirá o ICMS (estadual) e o ISS (municipal). Entre as atribuições do Comitê estão a coordenação da arrecadação, a uniformização da aplicação das normas tributárias, a elaboração da metodologia e o cálculo da alíquota, além da gestão do sistema de fiscalização do IBS. Deputados votaram emendas e destaques na tentativa de alterar trechos do texto-base, aprovado no primeiro semestre deste ano, sob a relatoria do deputado Mauro Benevides Filho (PDT/CE). Um dos itens mais polêmicos foi a emenda do PSOL, que estabeleceria o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), classificado como o conjunto de bens que ultrapassem os R$10 milhões. A emenda foi rejeitada pela maioria dos deputados. Outro destaque rejeitado, dessa vez proposto pelo PL, excluía trecho no qual responsabilizava o Comitê Gestor a realizar, a cada cinco anos, uma avaliação da eficiência, eficácia e qualidade de políticas sociais, ambientais e de desenvolvimento econômico, bem como dos regimes especiais de tributação do IBS. Por outro lado, quatro mudanças sugeridas pelos deputados foram incorporadas ao texto com a aprovação de uma nova emenda.
|
Deixe seu comentário