Economia

Entidades Empresariais se reunem para debater o novo Supersimples

  • Max Schwoelk - João Joaquim Martinelli fala sobre as mudanças do Simples Nacional. Presidente da ACIAA Alcidir Boareto participa da mesa.

Presidente Alcidir Boaretto da Associação Empresarial de Araquari - ACIAA, participa da reunião na ACIJ. A decisão do grupo foi de fazer um contato com o Senador Paulo Bauer, para sugerir que a votação do projeto seja adiada. As votações no Senado, nesta semana, devem ter em pauta o projeto de Lei que altera os valores de enquadramento do Simples Nacional, o chamado Supersimples. A proposta, que está prevista para ser levada ao plenário nesta terça-feira ou quarta-feira, atende a um pedido dos governadores dos estados e, caso seja aprovada, poderá contribuir para sanar o rombo com

Mais de 75% dos empregos no Brasil são gerados pelas empresas de micro e pequeno porte. Por isso, propõe o presidente da ACIJ João Joaquim Martinelli, seria inteligente que estas empresas ficassem os primeiros cinco anos sem pagar impostos.

A proposta, feita na reunião da ACIJ, teve por motivação o debate sobre o projeto de Lei que modifica as bases do Supersimples e que contou com a participação das entidades empresariais parceiras: Acomac, Ajorpeme e CDL.

O presidente eleito, Moacir Thomazi, salientou que as soluções passam por momentos como esse, onde as entidades empresariais de Joinville estão unidas.

Para o presidente da Ajorpeme, Carlos Eduardo de Souza, cabe o alerta para a possibilidade de que as empresas, na sua maioria, venham a ter tributação do Simples ampliada, diante do novo projeto em análise no Congresso Nacional.

Pela CDL, falou Daniel Hoffmann, representando a área jurídica da Câmara de Dirigentes Lojistas, que teve a presença do presidente Frederico dos Santos, alertou para a falta de correção dos valore do Simples, que tem o teto de R$ 3,6 milhões, quando deveria estar em R$ 5,8 milhões.

Ele alertou que, com exceção do Refis que o projeto proporciona, pouco se tem de benefícios para as empresas de micro e porte. Para todos, a medida principal o aumento do teto do Supersimples.

SIMPLIFICAR A BUROCRACIA

Segundo a Agência Brasil, o Supersimples foi criado em 2006 e simplificou a burocracia e reduziu impostos no pagamento de contribuições a micro, pequenas e médias empresas. As alterações no sistema de tributação buscam atrair mais empresas para o programa e, consequentemente, aumentar a arrecadação.

A proposta em discussão é um substitutivo da senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), ao projeto do ex-deputado Barbosa Neto. Pelo texto, o teto para o enquadramento no Supersimples das empresas de pequeno porte passará de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões.

Além disso, a proposta também possibilita o pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Imposto Sobre Serviços (ISS) por fora da guia do Simples Nacional na parte da receita bruta anual que exceder R$ 3,6 milhões. Esses impostos são, respectivamente, de competência de estados e municípios. O projeto também promove mudanças no enquadramento como microempreendedor individual (MEI), elevando o limite de receita bruta anual dos atuais R$ 60 mil para R$ 72 mil.

Além da votação do projeto que altera o Supersimples, também há a expectativa de que os senadores votem o projeto que institui o Programa Ciência sem Fronteiras, que tem por objetivo incentivar a formação acadêmica no exterior.

Criado em 2011, o programa é regulamentado pelo Decreto 7.642/2011. O projeto, de autoria da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), autora do PLS, propõe que o programa passe a ser regulamentado por lei.

Governo do estado repassa recursos do Fundam para construção do Trapiche em São Francisco do Sul Anterior

Governo do estado repassa recursos do Fundam para construção do Trapiche em São Francisco do Sul

Acordo para pagamento das dívidas dos estados gera economia de R$ 2,1 bilhões para Santa Catarina Próximo

Acordo para pagamento das dívidas dos estados gera economia de R$ 2,1 bilhões para Santa Catarina

Deixe seu comentário