Santa Catarina possui 63 barreiras e o controle sanitário rendeu ao Estado a certificação de zona livre de peste suína clássica e está há nove anos com a certificação de zona livre de febre aftosa sem vacinação

Os governos de Santa Catarina e do Paraná inauguraram na sexta-feira, 10, a nova barreira sanitária em Garuva. A área total é de 14 mil metros quadrados. O prédio passou por reforma com a finalidade de ser utilizada pelos dois Estados para atuar no controle de saída das cargas agropecuárias catarinenses para o Paraná e no ingresso de cargas vegetais e animais em território catarinense.

 A solenidade ocorreu no quilômetro 10 da BR 101, sentido Paraná. Estiveram presentes o presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) Enori Barbieri e o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) Inácio Afonso Kroetz.

Para o presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) Enori Barbieri, a BR 101 passa grande volume de cargas de todo o Sul.

"Nós começamos esse trabalho de compartilhar estruturas há cinco anos. Fizemos com Rio Grande do Sul, com Argentina e agora avançamos com o Paraná. É muito importante, porque as doenças, nem animal e nem vegetal, elas não são divididas geograficamente. Além disso, permite redução de custos, mais segurança para quem está trabalhando na fiscalização e troca de informações dos bancos de dados", disse Barbieri.

 O compartilhamento da área atende resolução do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) na qual os estados signatários - Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul - possam fazer o compartilhamento de estruturas instaladas nas divisas interestaduais. "Faremos a formalização da cooperação e essa barreira é muito importante para reforçar o trabalho de defesa sanitária dos dois Estados", disse o presidente da Adapar. O Paraná possui 33 postos de fiscalização.