Nessa época é comum encontrar o animal nas praias entre as regiões Sul e Sudeste. Confira as orientações do Projeto após encontrar um pinguim vivo:

A Unidade de Estabilização de animais marinhos da Univille, instituição executora do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), na região norte de Santa Catarina, recebeu na última quarta-feira (3), o segundo pinguim-de-magalhães vivo de 2019. Encontrar pinguins na orla é normal para essa época do ano, entre junho a setembro, em que durante a migração, para Patagônia e nas Ilhas Malvinas, pinguins jovens se dispersam da colônia e acabam nas praias brasileiras entre as regiões Sul e Sudeste.

O animal encontrado nesta semana na praia do Mole, em São Francisco do Sul,é juvenil e chegou um pouco debilitado. Já o primeiro, um indivíduo adulto foi encontrado em Itapoá, com sinais de cansaço e fadiga. Ambos serão estabilizados e encaminhados para a Associação R3 Animal em Florianópolis, para reabilitação e posterior soltura.

Desde agosto de 2015 foram registrados nas praias da região norte de Santa Catarina (Itapoá, São Francisco do Sul, Barra do Sul e Araquari), incluindo o monitoramento diário e os registros feitos por meio de acionamento, 2.711 pinguins. Destes, 92 estavam vivos.

Ao encontrar um pinguim vivo na praia alguns cuidados são essenciais:

- Avise o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos pelo 0800 642 3341 / (47) 3471-3816 / (47) 99212-9218;

- Não toque o animal ou tente transportá-lo; aguarde a chegada de uma equipe;

- Nunca coloque o animal no gelo - geralmente o pinguim já está hipotérmico (com baixa temperatura);

- Nunca tente alimentá-lo;

- Mantenha os curiosos e animais domésticos afastados.

O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. A Univille monitora o Trecho 5, compreendido entre Araquari e Itapoá. Ao avistar um animal marinho debilitado ou morto na praia, ligue: 0800 642 3341 / (47) 3471-3816 / (47) 99212-9218.