A expansão dos serviços de água e esgotos no país traz muito mais do que apenas qualidade de vida. Os investimentos e o maior acesso das pessoas aos serviços trazem ganhos econômicos e sociais concretos, especialmente nos setores da saúde, educação, produtividade, turismo e valorização imobiliária.

Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS - ano base 2016) mostra que o país ainda tinha 35 milhões de brasileiros sem acesso à água, mais de 100 milhões de pessoas sem coleta dos esgotos e somente 44,92% dos esgotos eram tratados. Isso significa que temos um enorme desafio para que o saneamento básico chegue a todos os brasileiros. 

Ao comparar bases de dados internacionais, 105 países apareciam à frente do Brasil em termos de acesso ao saneamento básico. Como exemplo, os índices das Américas do Sul e Central ultrapassavam 80% de acesso à saneamento; destaca-se também os indicadores de todos os países do Mercosul, que são superiores ao Brasil.

"Hoje, na baixa temporada, praticamente toda a população de São Francisco do Sulé atendida com água tratada, mas o objetivo da concessionária é universalizar a distribuição de água a todos os moradores e implantar um sistema próprio de tratamento e distribuição", acrescenta Reginalva Mureb, presidente da Águas de São Francisco do sul.