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Startup de SFS é selecionada para programa de aceleração nacional

BIA Technology, já participou do ALI - atua no auxílio a produtores de leite na identificação em oito segundos da mastite bovina com uma raquete digital.

Investir em experiência para alavancar os negócios sempre foi o foco do empresário francisquense Roberto Carlos Valicheski. proprietário da BIA Technology. Tanto é fato, que já participou do programa ALI (Agentes Locais de Inovação) do Sebrae. Durante o treinamento, alinhou os processos internos e desenvolveu a Raquete Digital, o produto que trouxe o reconhecimento a toda sua trajetória.


O Programa ALI (Agentes Locais de Inovação) integra o Brasil Mais. A ação é resultado de uma parceria do Sebrae com o governo Federal, e tem como objetivo apresentar melhorias às micro e pequenas empresas. A iniciativa consiste em um acompanhamento "In Loco", customizado, continuado e gratuito. O consultor vai periodicamente a empresa, analisa a realidade de produtos e serviços, implanta uma sistematização de ações que facilita o empresário a encontrar oportunidades de melhoria e crescimento, isso tudo sem a cobrança de qualquer valor.


"No ALI, aprendemos que não basta somente fazer, é fundamental organização e empenho. Com atenção especial no planejamento e execução financeira, o tempo de fazer algo, por consequência terá um custo e dessa forma precisa ser valorizado. Isso implica, quais as necessidades e o que faremos ao longo de todo o processo", enfatiza Roberto Carlos.  


A Raquete Digital - equipamento desenvolvido com o auxílio do ALI - ajuda produtores de leite a identificar em oito segundos a mastite bovina. A ideia inovadora se destacou e o empreendedor participa agora do programa Campo Digital - projeto da Meta, antigo Facebook, e da aceleradora Baita - a ação tem como objetivo desenvolver soluções tecnológicas para o agronegócio.

Para Milena Zimmermann de Freitas, gestora de projetos da gerência regional norte, ter participado do ALi foi a guinada para o Roberto, "O atendimento personalizado dos agentes locais de inovação foi desenvolvido para que as empresas tivessem um crescimento, aumentando a produtividade e a competitividade do negócio. E o processo que a Bia Technology vive hoje é o resultado do acompanhamento das inovações, pois com o auxílio dos agentes o empresário ampliou seus horizontes," explica.


Propostas de todo o território nacional foram inscritas no programa de aceleração e 10 trabalhos selecionados. A escolha ficou sob responsabilidade de membros da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Embrapa Agricultura Digital, da Inova Unicamp, da Unife e do Instituto de Pesquisas Eldorado. O processo levou em conta a relevância das atividades para a solução de gargalos enfrentados pelos agricultores.


Durante o programa de aceleração de quatro meses, as agtechs receberão mentorias, orientação para definir objetivos e avaliar o modelo de negócio, além de palestras, workshops e networking com investidores, hubs e profissionais da área. Também será oferecida capacitação técnica às startups por especialistas da Esalqtec, incubadora de empresas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq), da Universidade Federal de Itajubá, do Instituto de Pesquisas Eldorado e da Unicamp.


Veja as demais startups escolhidas:


AgroForte - São Paulo( SP) Agfintech de crédito para pequenos e médios produtores das cadeias de proteína animal. Com plataforma 100% digital, oferece crédito para adequações, compra de animais, custeio e insumos.


Fuga pras Colinas - Tapiraí(SP) Startup que orienta os produtores sobre como acessar internet de boa qualidade no campo.


Autoponia - Itajubá(MG) Startup digitaliza o cultivo hidropônico com monitoramento 24 horas, controle automático da nutrição, e relatórios com análises gráficas.


Fazenda Cheia - Florianópolis (SC) A agtech leva sua tecnologia ao rebanho bovino para acelerar a produtividade de pequenos e médios produtores rurais.


Agrity - Nova Mutum (MT) Plataforma que conecta compradores e vendedores de grãos de forma online e oferece recursos que auxiliam na condução, gerando assim maior lucro nas operações - tudo dentro de um mesmo ambiente e de uma forma ágil e segura.


Fazu Rede de Fazendas Urbanas - São Paulo (SP) A agtech instala fazendas hidropônicas em locais sem prévio uso dentro de cidades, minimizando tempo e distância entre colheita e consumo e hortaliças em grandes centros urbanos.


IDGeo - Piracicaba (SP) A startup disponibiliza diagnóstico, monitoramento e gestão remota aos produtores do campo.


Aquabit - Cascavel (PR) Plataforma inteligente para a produção de peixes e camarões. O foco são pequenos e médios produtores que buscam uma solução para auxiliar na gestão e controle da sua produção com melhoria de processos e redução de custos.


Central do Boi - Porto Alegre (RS) Ecossistema online para facilitar a comercialização de gado e insumos para a pecuária de corte, produtividade, eficiência ou sustentabilidade do campo.

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